Buenas!
Novidades interessantes...
Vamo lá: fjruthes e nuno_lopes, uma Té 250 seria ótimo, mas infelizmente é fora do meu orçamento atual. Pra comprar outra moto, não poderia exceder o valor de venda da Teneré - o que me deixa, provavelmente, na faixa da Lander, por volta do ano 2008. Não é uma impossibilidade, mas vai doer. Quando o Geovane me ligou oferecendo a Té, o coração pulou de alegria...
#momentoconfissão: quando criança, meu armário era empastado de adesivo de moto, e as que ficavam no centro eram a Honda Goldwing, a Agrale 30.0 Elefantré e... a Teneré. Ela sempre me fez babar na rua. E olha que, pro meu pai, moto sempre foi arapuca do canhoto
Outra: como falei, minha esposa tem história em clube de moto estradeira. Se eu for me desfazer da Té, provavelmente vai ser pra pegar uma Virago 250 ou coisa parecida (também respeitando a faixa de preço, depois de ler os posts de vocês eu campeei na internet). E, sinceramente, a ideia de olhar todo mundo por cima no trânsito me conquistou...
Pausa: antes de qualquer outra coisa, preciso agradecer muito a atenção e as informações de vocês. E olha que eu nem peguei a moto ainda! Não fosse por vocês, eu entraria nessa muito mais cego. Por exemplo, as dicas na parte de elétrica. Aliás, nuno, será que aquela troca do chicote pelo da Twister resolveria o caso da iluminação? Realmente, luzes pra mim são uma coisa essencial. É
imperativo dar um jeito de iluminar muito bem minha estrada. Se for o caso, já compro e peço pra ele montar com o chicote novo.
Bom, mas vamos às novidades: vocês devem ter reparado que eu já estou vendo a Teneré como uma realidade muito mais próxima. Isso é porque, esse fim de semana, fui a Duque de Caxias pra uma consulta médica do meu filho e, em companhia do meu cunhado, esticamos na moto dele até Resende, conhecer o Geovane e a Té. Rapaz, o que vi me deixou de queixo caído.
Primeiro: no início das conversas (antes inclusive de ele perder a mãe), ele me mandou uma foto da moto pelada, dizendo que estava dando uma geral nela (pra uso próprio) quando viu o anúncio do Opala. E eu achei que ele ia só lubrificar e remontar tudo, pra fazer a troca... Pois bem. Semana passada, perguntei a ele dos progressos e ele disse que tinha terminado de desmontar a moto toda e tirado a tinta do quadro!!
Fiquei até na dúvida de ele ia mesmo querer trocar a moto depois de tanto trabalho.
Mas paguei pra ver e fui lá assim mesmo. Minha primeira viagem longa de moto, mesmo na garupa: pouco mais de 300km, o banco da CB300R deslizando na descida da serra, um frio da moléstia, eu com a garganta inflamada, a coluna um trapo, usando cachecol da muié e capacete emprestado (cor-de-rosa Penélope Charmosa), um certo medo que acabou sendo amordaçado... mas o desenrolar da história (e a vista esplendorosa lá no alto da Serra das Araras) fizeram valer muito a pena.
Chegando lá, realmente a moto estava toda desmontada, e o quadro sem um grama de tinta. Isso foi bom, porque deu pra ver que o quadro está todo íntegro, sem podres ou empenos. Ele também está arrancando a tinta preta que alguém largou no motor; vai pintar o quadro de grafite, e não o vermelho original (o que, confesso, me agradou muito, já que os esquemas de cor da Té nunca foram meus preferidos, pretendo mudar bastante). Enfim, vai deixar a moto um brinco.
Esqueci de falar que o cara é mecânico, pelo jeito muito caprichoso, e que o meu cunhado vive em torno de motos há anos - motivo pelo qual eu pedi que ele fosse comigo. E ele gostou tanto do que viu que ficou com inveja da minha aquisição. Mas não, não aceito trocar a "minha" Té 1989 na CB300R 2010 dele, como ele me cantou...
Indo pros finalmentes:
- sim, a moto pelo jeito não sofreu grandes danos ao longo do tempo e ele quer deixá-la nos trinques pra me entregar;
- sim, ele está muito interessado no meu carro (mesmo ele precisando de muito trabalho) e vai vê-lo na oficina em Nova Iguaçu ainda essa semana;
- sim, ele quer fazer um pelo outro, sem volta em dinheiro pra nenhum lado;
- e, "para nooossa alegria": SIM, a muié finalmente gostou da ideia de pegar uma big trail e disse que vai querer domar a bitela!!
Mas, como nada é perfeito, a moto está emplacada em Minas Gerais; lá, pelo jeito, não rola a mesma brincadeira de veículos antigos só recolherem DPVAT, e tem que pagar mais ou menos 1K pra regularizar. Mas isso a gente vai pagando aos poucos, e a Té vai ficando na garagem até poder vistoriar pro RJ. Mais vale uma moto na garagem de casa do que um Opala na oficina...
No PC em que eu estou não consigo copiar o link do Photobucket (problemas com Flash), então quanto chegar em casa eu tento colocar umas fotos da viagem e da moto.
Saudações a todos!!