Uma solução aerodinâmica para os bauletos laterais
Enviado: 16 Fev 2014, 21:05
Pessoal,
Comprei bauletos laterais para a Sarah Lee (minha Té 66) e resolvi fazer uma viagem de avaliação. 800 km no total. De cara, tirei as logomarcas da Roncar, porque não gosto de fazer propaganda de graça. Foi moleza, bastou vazar os rebites dos nomes com furadeira e depois rebitar os furos.
Na estrada a coisa complicou, pois a força de arrasto desse tipo de baú é enorme. Aerodinâmica zero. O consumo aumentou violentamente e, o pior de tudo, senti a moto muito amarrada nas ultrapassagens. Parecia que eu estava arrastando um trailer. Ou seja, o que a Té tem de melhor ficou comprometido!
Voltei pra casa contrariado e encostei os bauletos. Mas não parei de pensar em uma solução que ajudasse a cortar melhor o vento. E a resposta estava lá no depósito: um galão de óleo comum, desses de 20 lts, que a gente compra pra economizar nas trocas de óleo das camionetes. Peguei o bicho, cortei transversalmente e consegui duas quinas. Depois fiz as medições para ajuste fino, reduzi o tamanho das duas partes (tomando o cuidado de preservar o fundo) e o resultado ficou 95%!! Para finalizar, fiz apenas dois furos para fixação nos bauletos, aproveitando os parafusos originais da parte superior. E foi só rebitar para fechar com chave de ouro!
Na estrada, o desempenho foi outra coisa. O consumo melhorou, a moto se “soltou” nas ultrapassagens e retões, a aerodinâmica em geral melhorou absurdamente. E ainda ganhei dois reservatórios perfeitos para guardar o lubrificante de corrente e uma garrafa de água mineral!
Fica a ideia pra quem quiser testar. O custo é de quatro arrebites e um galão de óleo vazio. E se não gostar, é só rebitar os dois furinhos de novo. Fiz a montagem também com o baú central 40 L da Shad, que tem grelha para impermeável, barraca etc. Considero o conjunto ideal, pois ameniza muito o efeito do vento e permite a operação simultânea dos três baús. Bauletos centrais de alumínio são horrorosos em termos de aerodinâmica.
Ah, e tem também outro custo: a zoação da patroa pra você não manchar tudo de óleo.
Abraço e boas curvas.
Estes são os bauletos já prontos, com as quinas plásticas que adaptei:
O galãozinho foi um desses aí, na cor preta:
Aí está o bauleto visto por baixo, mostrando o fundo da quina:
A Sarah Lee com os bauletos. Até que não ficou muito diferente dos originais...
Mais uma da Sarah Lee...
Outra...
E agora com o Shad 40L de grelha. Reparem como as tampas se abrem sem problemas:
E só pra fechar: bagagem é bagagem. O consumo aumenta mesmo, a estabilidade é outra, etc. Mas que a performance com as quinas quebra-vento melhorou, não tenho dúvida. Recomendo!
Comprei bauletos laterais para a Sarah Lee (minha Té 66) e resolvi fazer uma viagem de avaliação. 800 km no total. De cara, tirei as logomarcas da Roncar, porque não gosto de fazer propaganda de graça. Foi moleza, bastou vazar os rebites dos nomes com furadeira e depois rebitar os furos.
Na estrada a coisa complicou, pois a força de arrasto desse tipo de baú é enorme. Aerodinâmica zero. O consumo aumentou violentamente e, o pior de tudo, senti a moto muito amarrada nas ultrapassagens. Parecia que eu estava arrastando um trailer. Ou seja, o que a Té tem de melhor ficou comprometido!
Voltei pra casa contrariado e encostei os bauletos. Mas não parei de pensar em uma solução que ajudasse a cortar melhor o vento. E a resposta estava lá no depósito: um galão de óleo comum, desses de 20 lts, que a gente compra pra economizar nas trocas de óleo das camionetes. Peguei o bicho, cortei transversalmente e consegui duas quinas. Depois fiz as medições para ajuste fino, reduzi o tamanho das duas partes (tomando o cuidado de preservar o fundo) e o resultado ficou 95%!! Para finalizar, fiz apenas dois furos para fixação nos bauletos, aproveitando os parafusos originais da parte superior. E foi só rebitar para fechar com chave de ouro!
Na estrada, o desempenho foi outra coisa. O consumo melhorou, a moto se “soltou” nas ultrapassagens e retões, a aerodinâmica em geral melhorou absurdamente. E ainda ganhei dois reservatórios perfeitos para guardar o lubrificante de corrente e uma garrafa de água mineral!
Fica a ideia pra quem quiser testar. O custo é de quatro arrebites e um galão de óleo vazio. E se não gostar, é só rebitar os dois furinhos de novo. Fiz a montagem também com o baú central 40 L da Shad, que tem grelha para impermeável, barraca etc. Considero o conjunto ideal, pois ameniza muito o efeito do vento e permite a operação simultânea dos três baús. Bauletos centrais de alumínio são horrorosos em termos de aerodinâmica.
Ah, e tem também outro custo: a zoação da patroa pra você não manchar tudo de óleo.
Abraço e boas curvas.
Estes são os bauletos já prontos, com as quinas plásticas que adaptei:
O galãozinho foi um desses aí, na cor preta:
Aí está o bauleto visto por baixo, mostrando o fundo da quina:
A Sarah Lee com os bauletos. Até que não ficou muito diferente dos originais...
Mais uma da Sarah Lee...
Outra...
E agora com o Shad 40L de grelha. Reparem como as tampas se abrem sem problemas:
E só pra fechar: bagagem é bagagem. O consumo aumenta mesmo, a estabilidade é outra, etc. Mas que a performance com as quinas quebra-vento melhorou, não tenho dúvida. Recomendo!