TÉNÉRÉ 660 - IMPRESSÕES

[LMania]

Wagner, os problemas do pisca só trocando pelos de LED da T1200 (quase 500,00 os dois pares) ou colocando um paralelo mais em conta. Os originais vão continuar quebrando! Por sorte, na minha "só" tive duas quebras do traseiro direito. Quase um ano e dois meses de uso... os demais estão normais!

Meu problema tem sido as aletas laterias, que não param de rachar! Duram em média 4 meses! Troquei 4 pela garantia e agora que acabou a garantia, vai ficar rachada porque não vou ficar pagando os quase R$200,00 a cada vez que racharem! Já tentei de tudo: colocar arroelas de borracha por dentro e por fora dos parafusos, apertar menos os parafusos, arroelas de ferro, enfim, o que poderia ter sido feito eu fiz e mesmo assim continuaram rachando! Penso em mandar fazer de fibra, mas teria que achar um cara bom, o que é difícil na minha região. Como não caem e praticamente só se nota se olhar para os buracos dos parafusos, vou deixar assim.

O resto a motoca é SHOW DE BOLA!!! Está valendo à pena conviver com esses problemas de menor importância! Toda moto tem seus probleminhas!

Abs.

[Peterson]

E no asfalto, quais as impressões de quem tem a T66? Como é a estabilidade em curvas de alta? Qual a máxima que ela chega sem sufoco, ou seja, a velocidade que posso contar com ela sempre, sentado normalmente com meus 1,83/100kg/capacete 62... A nível de comparação seria os 115km/h da Tézinha.
Eu e um amigo estamos sondando a T66 para comer um barrinho pelo RJ/MG e depois Ushuaia/Andes, etc...

E no asfalto, quais as impressões de quem tem a T66? Anda muito bem, não balança. É um trator de potência, o acelerador não tem limite. O motor despeja potencia em qualquer giro. Parece que sempre há mais cabo para enrolar. Corta bem o vento.

Como é a estabilidade em curvas de alta? Entro nas curvas a 100/110 não sinto dificuldade alguma. Lembrando que ando sempre dentro do limite legal. É uma moto bem mais alta que a média, mas inclina bem e a adaptação às curvas de alta é bem rápida.


Qual a máxima que ela chega sem sufoco, ou seja, a velocidade que posso contar com ela sempre, sentado normalmente com meus 1,83/100kg/capacete 62... A nível de comparação seria os 115km/h da Tézinha.
Sobre a máxima não vou opinar, porque a minha máxima é o limite legal, mas já fiz o teste e não descobri a "máxima segura", a moto parece adaptar-se à velocidade, seja ela qual for. Tenho 1,82, e 90 kg. Há algo naquele motor que faz ele querer cada vez mais, quando a rotação está lá em cima, parece que há um restart e tudo começa novamente.
É uma moto gigantesca e pesada, raramente balança, parece um foguete.
A tézinha em 115 quase explode, chacoalha, berra, e falta fôlego. A té 66 amigo, em 115 .....nem começou a andar, parece que está parada de tanta estabilidade...sobe até em coqueiro sem diminuir a velocidade. Não que a 250 seja ruim, mas são mundos diferentes.

[Peterson]

E quanto ao banco da TE66, é confortável por quantas horas de estrada?

Se você vem de uma 250, o banco da 66 é um sofá. Por óbvio não se comprara ao banco da V-strom, que é praticamente um ônibus leito de duas rodas.

Não só o banco, em tudo a 66 é mais confortável (pelo menos para mim) se comparada a 250. Lembrando, tenho 1,82, 90 kg, um cara grande. A 66 vestiu bem em mim, encaixe perfeito.

Agora a pergunta "é confortável por quantas horas de estrada?" é muito cruel.
Isso depende, e muito, de outros fatores (a própria estrada, preparo físico, calor, vento, velocidade, peso de bagagem, e até a cueca que o cara veste no dia).

No geral, sou bastante experiente, mas passou de 1:30 já começo a me sentir um pouco incomodado. No asfalto liso, duas horas é um limite legal para uma parada de 10 min, a partir daí, se não parar, começa a doer de verdade. Quando viajo ando em média 10/13 horas, as paradas a cada 2 h ajudam bem, e chego sem problemas.
Quando vou para muito longe (mais de 600km numa pegada), levo almofadinhas de bebê, e quando o bumbum está em migalhas, e não há outra opção que não seja chegar, as coloco para variar a posição/inclinação (não para ficar mais confortável) isso ajuda no momento de aflição.

No off...acho que ando três dias sem sentir nada, porque a gente muda de posição o tempo todo, anda mais devagar.

Particularmente considero que a té66 não seja uma moto ideal para grandes distâncias de asfalto, em pouco tempo. Pelo menos do ponto de vista do banco original (minha opinião pessoal ok...sei que vão aparecer verdadeiros homens-de-ferro dizendo que eu sou fraquinho e que andam milhares de km sem sentir nada).
Já vi gente andar 1.200km num único dia de v-strom, não sei se alguém normal, "não os super-heróis da net", com o banco original da té o faria sem sofrer tanto.

Temos que lembrar que a té tem uma pegada mais off que acabou estreitando seu banco. Perdemos em conforto, ganhamos em agilidade. Logo mais vou trocar o banco por um Ere ou Pedrinho, daí posto minhas impressões.

[Moreira]

è maquina para mais de metro

Será a minha próxima aquisição!!!!!!!!!
Ainda mais com comentários é mais uma confirmação .

[motown]

E quanto ao banco da TE66, é confortável por quantas horas de estrada?

Se você vem de uma 250, o banco da 66 é um sofá. Por óbvio não se comprara ao banco da V-strom, que é praticamente um ônibus leito de duas rodas.

Não só o banco, em tudo a 66 é mais confortável (pelo menos para mim) se comparada a 250. Lembrando, tenho 1,82, 90 kg, um cara grande. A 66 vestiu bem em mim, encaixe perfeito.

Agora a pergunta "é confortável por quantas horas de estrada?" é muito cruel.
Isso depende, e muito, de outros fatores (a própria estrada, preparo físico, calor, vento, velocidade, peso de bagagem, e até a cueca que o cara veste no dia).

No geral, sou bastante experiente, mas passou de 1:30 já começo a me sentir um pouco incomodado. No asfalto liso, duas horas é um limite legal para uma parada de 10 min, a partir daí, se não parar, começa a doer de verdade. Quando viajo ando em média 10/13 horas, as paradas a cada 2 h ajudam bem, e chego sem problemas.
Quando vou para muito longe (mais de 600km numa pegada), levo almofadinhas de bebê, e quando o bumbum está em migalhas, e não há outra opção que não seja chegar, as coloco para variar a posição/inclinação (não para ficar mais confortável) isso ajuda no momento de aflição.

No off...acho que ando três dias sem sentir nada, porque a gente muda de posição o tempo todo, anda mais devagar.

Particularmente considero que a té66 não seja uma moto ideal para grandes distâncias de asfalto, em pouco tempo. Pelo menos do ponto de vista do banco original (minha opinião pessoal ok...sei que vão aparecer verdadeiros homens-de-ferro dizendo que eu sou fraquinho e que andam milhares de km sem sentir nada).
Já vi gente andar 1.200km num único dia de v-strom, não sei se alguém normal, "não os super-heróis da net", com o banco original da té o faria sem sofrer tanto.

Temos que lembrar que a té tem uma pegada mais off que acabou estreitando seu banco. Perdemos em conforto, ganhamos em agilidade. Logo mais vou trocar o banco por um Ere ou Pedrinho, daí posto minhas impressões.

Blza Peterson
O ponto era exatamente esse. Muitos por aqui no fórum condenam o banco original da Te250 e optam por um banco Pedrinho ou Ere. Não conheço nenhum dos dois, mas como costumo rodar até uns 300 km, com uma parada já fica tranquilo. No final do dia realmente começa a incomodar mais, principalmente quando garupado, que é meu caso, pois limita as mudanças de posição de pilotar.
Queria uma opinião sobre o original da T66, se também era uma penitência como o da 250 ou se melhor.
Obrigado pela atenção cara!

Em tempo, tenho 1,83m e 95kg, a 250 já ficou legal, to imaginando a 66 como deve ser sob medida então. Já me "acomodei" no banco da Vstrom 1000, parece outra coisa mesmo, mas é outra proposta, no conjunto achei até um trambolhão. Por exemplo, comparando com a TDM900 (que é uma 3ª máquina diferente) a TDM é mais esguia e mellhor acabada, e o banco é excelente!
Vi uma almofadinha de ar na motoca do Edu Mosca, adaptável pra qualquer banco, mas não testei.

Como uso moto pra passeio, vou curtindo devagar, ainda mais com garupa, seja na pista de asfalto ou no off de leve, geralmente paramos pra apreciar a paisagem, fazer fotos, conhecer o lugar. Iron man não é comigo não. Por isso queria saber do banco da 66, pq na hora de voltar pra casa bate um cansaço e daí um banco mais confortável é bem útil.

Novamente obrigado por sua opinião!
Abração Peterson

[banido]

Pelo relato do Peterson parece até ser outra moto sem nada haver com a XTR.

A XTR tem algumas características que me aborrecem: vibra muito, motor fica "fraco" após 140km/h (especialmente com garupa), dá tranco andando em baixa velocidade com marcha alta e 1ª e 2ª marcha curtas. Às vezes até penso em nunca mais querer ter outra XT na vida...

Com parando com a a TN, essas "características" são as mesmas?

[Peterson]

Pelo relato do Peterson parece até ser outra moto sem nada haver com a XTR.

A XTR tem algumas características que me aborrecem: vibra muito, motor fica "fraco" após 140km/h (especialmente com garupa), dá tranco andando em baixa velocidade com marcha alta e 1ª e 2ª marcha curtas. Às vezes até penso em nunca mais querer ter outra XT na vida...

Com parando com a a TN, essas "características" são as mesmas?

Não é que ela parece ser...ela realmente é outra moto.
Elas só compartilham o mesmo motor, mesmo assim, ele foi recalibrado na Té, e ficou um pouco menos bruto (não falei manso...falei menos bruto). De resto as motos são absolutamente diferentes uma da outra.

Vou aproveitar e matar uma dúvida que li em outros fóruns: Não..NÃO se trata de uma xtr carenada.
Se ela é uma Xt melhorada? TAMBÉM NÃO, porque cada uma tem seu habitat bem definido, e comportamentos muito distintos.

Moto pesada tem as primeiras marchas curtas, senão fica muito lenta para sair e perde em agilidade (qualquer marca, qualquer moto peso-pesado terá essa característica). Sim, ela dá coices incríveis, é disso que eu gosto, se não segurar cai de costas ou sai epinando. O baque é seco
Ela vibra bem menos que a XTR, mas vibra (monocilindro).

Quanto ao motor ficar fraco...ao 140...com garupa...não posso opinar, não ando nessa velocidade.
A moto é uma trail, não espere que ande normalmente nessa velocidade, não foi feita para isso. Talvez esse fraqueza seja um novo ciclo de rotações iniciando, e também um aviso propositadamente projetado, que diz ao piloto: "cara olhe o velocímetro, você está no seu limite, vou te dar uma chance de notar isso".


Espero ter ajudado.

Última coisa. Por favor, não andem a 140, muito menos com garupa. Não estou censurando ninguém, mas o fórum conta com motociclistas de todas a idades e experiências, não quero que eles façam o mesmo para "testar" se isso é verdade ou não. Andem na boa OK, 110 está de muito bom tamanho, garanto que não vão se decepcionar.

[banido]

Não se preocupe pois 140km/h é a velocidade de uma ultrapassagem rápida, não é cruzeiro. Tipo ultrapassar um ônibus compridão andando a uns 110, aperto o acelerador até 140/150 pra moto ultrapassá-lo no menor espaço possível. Nessas horas percebo que falta motor pra XT.

Acredito que sinto isso por estar acostumado com a puxada violenta dela em velocidades menores (e por isso mesmo acho que pessoas compram motos maiores e mais fortes).


Minha velo de cruzeiro com a XTR é 100-110km/h pois além de não gostar do desconforto (vibração, vento), sei que a 110km/h ainda tenho controle da moto e a probabilidade de sobreviver em caso de queda é maior.

[Atobá]

Pelo relato do Peterson parece até ser outra moto sem nada haver com a XTR.

A XTR tem algumas características que me aborrecem: vibra muito, motor fica "fraco" após 140km/h (especialmente com garupa), dá tranco andando em baixa velocidade com marcha alta e 1ª e 2ª marcha curtas. Às vezes até penso em nunca mais querer ter outra XT na vida...

Com parando com a a TN, essas "características" são as mesmas?

Banido.
Sai de uma deliciosa Xtr que foi minha parceira por 2 anos e muitos km de aventuras em todo o tipo de piso.Entre as 2 tive que tolerar uma DL650 por longos 7 meses pois entrou em um negócio e este foi o tempo que gastei para me desfazer dela pois meu foco era a TÉ e sua aptidão mais "aventureira"

Na minha opinião,e concordando em parte com o Peterson,são duas motos distintas mas com uso bastante semelhantes.
A Z vibra e vibra muito.Não existe motor mono de alta potencia que não o faça.Para vc ter ideia,um amigo vindo do MS para a BA,deixou o GPS encostado na bolha e o mesmo quase desmanchou por dentro.
O motor fraco acima de 140 é uma limitação de motos desta faixa de cc e estilo.Não é moto para isto mas considero que a usina Minarelli faz bonito considerando o fato de só ter um caneco.Para estas situações ,uma Transalp ou a deliciosa e super confortável(no asfalto) VStron resolvem melhor.As Xt's são animais mais especificos para o uso misto.
Quando a dar tranco,XTr é moto para andar com motor cheio e usar o cambio como em uma 2T e eu considero isto uma das suas mas gostosas características mas sei que incomoda muita gente.Na Z isto melhorou muito com o remapeamento do motor.
Gostaria de falar do que considero a melhor mudança no comparativo entre as duas feras da Yamaha.
As suspensões da Té são muito melhores tanto na terra quando no asfalto e as regulagens ajudam a encontrar o ponto ideal para cada piloto
O freio dianteiro é perfeito com o par de discos Brembo provocando paradas seguras em qualquer situação e o traseiro segue o mesmo nível de eficiência.
Na minha R eu usava banco ere por causa da patroa(gosto dos bancos lisos,off)e um tanque gili de 22.5 litros.Na Té isto ja vem incluso.
Mesmo considerando a s R's uma ótima opção de compra,é preciso investir uma $ em equipamentos para deixa-las no ponto e se for melhorar as suspensões,ai, que o custo sobe com força.

[banido]

Ótimo comparativo.

Inclusive tô pensando em deixar a sistê para os passeios sozinho e para os off-road (é de lei olha o blog) e começar a guardar dindin pra uma motoca mais confortável pra viajar com a mulé e pelos relatos a teneroca não vai servir.

Já alterei muito uma Lander pra viajar (na época não tinha tenere 250) e nunca mais faço isso com moto nenhuma, pois perde-se a ciclística da moto. Melhor comprar uma moto pronta para o uso. Aproveitando, pergunto: esse tancão na XT mudou alguma coisa na pilotagem?

E sobre tolerar a vstrom, ela era tão ruim assim? Imagino que pra viajar no asfalto com a patroa era uma boa opção, pois fiz um test drive numa DL650 com a muié e ela até chorou de alegria com o banco (e eu em perceber que não vibra)