VAZAMENTO DE OLEO XTZ250 TENERE AÇÃO CONJUNTA JUSTIÇA

[msfazer]

Pronto... se a Tenereca tá assim, uma das únicas vantagens de ter a tenere em relação a XRE foi pro espaço, kkkk!


Abs!

[Diney]

Nao generaliza, sao poucos os casos de vazamento de oleo em relacao a quantidade de motos vendidas e em relacao a quantidade de XRE que apresentaram a trinca no cabecote.

Estou com a minha 15/16 - 20 mil kms e a unica coisa que coloco e gasolina, oleo e filtro de oleo, uso a moto para trabalho no transito de sao paulo, toda imunda de sujeira nao lavo a mais de 4 meses e a motinho esta ali firme e forte dem vazamento nenhum!

[oscarmaxi]

Prezados,
Boa tarde.

O que eu quis dizer foi o seguinte:

A Tenere 250, como qualquer outra moto do Brasil e do mundo, tem seus problemas característicos... Banco duro, barulho no capacete, eventuais trincas na parte traseira do quadro, aros que enferrujam...
Mas é raro ouvir sobre vazamento de óleo. Diferente da XRE, que deu problemas de série no cabeçote. Para a XRE, pelo problema ser comum - e caro - compensaria entrar com ação coletiva.
Mas para a Tenere 250, vai ver, é só trocar a junta... Será que compensa formar um grupo para entrar com ação coletiva? Isso deve ser uma canseira e, como qualquer ação judicial, pode demorar anos para ser resolvida.
Por isso eu disse para resolver rápido isso e ser feliz.
Às vezes, o desgaste que temos para resolver na Justiça um problema relativamente simples, não compensa nem de longe...
Só isso.
Eu, pessoalmente, opinião de um homem de 55 anos já cansado dessas merdinhas que a vida nos reserva, não entraria de jeito nenhum...
Mas, se achar que vale a pena, boa sorte.

[claudiorsp]

Eu concordo com o que o Oscarmaxi disse agora, mas não desencorajo o cara a procurar os direitos dele. Pode ser que apareça uma turma aqui disposto à reclamar por este problema, mas talvez seria muito mais fácil entrar com uma ação conjunta por causa dos aros (mudaram na 2016, mas continuam sendo de ferro) do que por este vazamento no motor.
Dos relatos de vazamento de óleo que eu vi, todos resolveram trocando a junta e não gastaram mais que 30,00.

[flabombarda]

Eu apoio a causa de ação coletiva e isso pode dar resultado desde que haja um número considerável de ocorrencias que corrobore a tese de que é um problema crônico, que pode ser inclusive de um lote/ano específico inclusive. A minha 13/14 não vaza nada então nao tenho como fazer parte.

Entretanto cabe uma ressalva: A moto conta com um plano de manutenção descrito no manual, esse plano tem que ser seguido para facilitar a ação, fazer a revisão dos 1000, dos 4000 e depois não fazer mais e reclamar de um vazamento com 19mil a Yamaha alegará que o cliente não seguiu a rotina de manutenção prevista no manual do proprietário portanto não tem como garantir o produto, lembrando que essa regra vale MESMO quando o periodo de garantia é vigente.

Não digo aqui que sem isso não há chance alguma, chance sempre tem, mas é um ponto forte para o fabricante bater, principalmente se não há um padrão claro determinado e um alto número de clientes afetados pelo problema.

Veja quantas pessoas consegue, tente determinar um padrão do problema e consulte um advogado, esse seria ao meu ver o caminho ideal.

[Diney]

Essa historia me lembra um caso que tive quando comprei uma RD350 zero em 1989, com 1.400 kms o rolamento da roda traseira foi pro saco, fui na concessionaria acionar a garantia, na epoca o consultor tecnico da concessionaria e nada menos que Luiz Cerciari, conhecido piloto da moto velocidade, ele veio analisou meu caso escutou a minha historia e me aconselhou a pegar o codigo do rolamento e procurar em qualquer casa de importacao de rolamento pois se fosse acionar a garantia, ficaria sem a moto um bom tempo, pois iriam retirar o rolamento e enviar para analise em Manaus, ou seja no minimo 40 dias sem moto que na epoca estava na frebre do rato manco de andar de moto pois era lancamento as RDs 350.

Bom foi o que eu fiz, no sabado comprei o rolamento ate melhor do que o original pois o que comprei era bildado dos dois lados e o original so de um lado, desmontei e coloquei na roda e montei tudo, vendi a RD 4 anos depois com 47 mil kms rodados de historias e aventuras!

Muitas vezes o problema que a moto enfrenta e mas facil a gente resolver do que acionar a garantia e ficar remoendo o fato de ficar sem moto!

Ja vi nego enfiar a moto na concessionaria e ficar sem, reclamando da garantia dos adesivos que vao na balanca onde instrui a pressao do pneu, e ser muito pentelho pra acionar uma garantia desta......

sinceramente? se a minha tenerezinha apresentasse o tal vazamento de oleo eu levaria no meu mecanico de confianca e mandaria tirar o vazamento e fazer ja uma revisao, nao iria ficar esquentando minha cabeca com a concessionaria!

Abs

[flabombarda]

Essa historia me lembra um caso que tive quando comprei uma RD350 zero em 1989, com 1.400 kms o rolamento da roda traseira foi pro saco, fui na concessionaria acionar a garantia, na epoca o consultor tecnico da concessionaria e nada menos que Luiz Cerciari, conhecido piloto da moto velocidade, ele veio analisou meu caso escutou a minha historia e me aconselhou a pegar o codigo do rolamento e procurar em qualquer casa de importacao de rolamento pois se fosse acionar a garantia, ficaria sem a moto um bom tempo, pois iriam retirar o rolamento e enviar para analise em Manaus, ou seja no minimo 40 dias sem moto que na epoca estava na frebre do rato manco de andar de moto pois era lancamento as RDs 350.

Bom foi o que eu fiz, no sabado comprei o rolamento ate melhor do que o original pois o que comprei era bildado dos dois lados e o original so de um lado, desmontei e coloquei na roda e montei tudo, vendi a RD 4 anos depois com 47 mil kms rodados de historias e aventuras!

Muitas vezes o problema que a moto enfrenta e mas facil a gente resolver do que acionar a garantia e ficar remoendo o fato de ficar sem moto!

Ja vi nego enfiar a moto na concessionaria e ficar sem, reclamando da garantia dos adesivos que vao na balanca onde instrui a pressao do pneu, e ser muito pentelho pra acionar uma garantia desta......

sinceramente? se a minha tenerezinha apresentasse o tal vazamento de oleo eu levaria no meu mecanico de confianca e mandaria tirar o vazamento e fazer ja uma revisao, nao iria ficar esquentando minha cabeca com a concessionaria!

Abs

Dinei, faz sentido, a duvida é: quer ter razao ou quer ser feliz né ?
Eu geralmente prefiro ser feliz, mas vamos la, independente de que moto ou que carro estejamos falando, se todos os problemas a principio cronicos ou defeitos de projeto forem ignorados dessa forma, nunca seremos respeitados como consumidores. O exemplo dos rolamentos eu concordo 100%, nao vale a pena cara ... paga 30 conto em rolamentos melhhores e troca, mas usemos a XRE com seu problema de cabecote como outro exemplo, todos sabem que é um problema cronico, defeito de projeto, nao acho que faça sentido eu assumir uma manutencao de R$ 2000 de algo que a fabrica sabe que vai acontecer, e mesmo, voltar a acontecer.

Entao, acho que tem casos e casos

[pato_donald_vini]

Rapaz, na verdade o instituto da ação conjunta, no caso de consumidor, não existe. Nesse caso, não faria diferença nenhuma entrar com uma ação ou com 1000 ações, até pq a competência nesse caso é territorial, e vc teria que arrumar 1000 casos na sua cidade, mais 1000 na outra, etc...

O que acontece, na verdade, é um monte de ações individuais conexas, que meio que "se apoiam" umas nas outras, mas a sentença não vincula. Isso quer dizer que só pq o seu amigo ganhou, não garante que vc ganhe também. O resultado depende de muitas outras circunstâncias, como o juiz, a resposta do fabricante, a idade/km da moto, e por aí vai. Isso tudo difere muito de uma pessoa/moto em relação à outra.

A boa notícia é que esta é sim uma ação com probabilidade de ganho de causa, pois o STF já se pronunciou de acordo com a lei e a favor do consumidor nesse caso, dizendo que vícios não-aparentes e corriqueiros devem ser cobertos pelo fabricante durante toda a vida útil do produto, independente da garantia (respeitando o prazo de 90 dias para reclamação a partir da constatação do fato).

Isso quer dizer que mesmo que sua moto não esteja na garantia, e venha a acontecer um problema recorrente, de conotação pública, o fabricante é sim responsável pelo reparo no produto.

Na prática, o interessante é que vc coloque a moto para reparo na concessionária (mesmo fora da garantia), ligue para o SAC e explique toda a situação, enfatizando que esse é um problema recorrente, e que eles deveriam custear todo o procedimento. Obviamente eles vão recusar, e aí vc procura a concessionária e faz a mesma coisa (anote todos os nomes, horários e protocolos gerados). A concessionária também vai negar, obviamente. Pague o conserto, PEÇA NOTA FISCAL, e aí procure um advogado.

Eu tive esse problema na minha também, numa Tenere 2016, com 25 mil km, e devo dar entrada na ação hoje mesmo ou amanhã. Mantenho vocês informados!

Inclusive se precisar de alguma ajuda, estou à disposição para ajudá-lo! (OLHA O MERCHAN! hauehauehaue)