Teste de longa duração Ténéré 250 - Revista Duas Rodas
Enviado: 13 Jan 2012, 13:13
Ténéré 250 desmontada após 20.000km.
O Teste com a Ténéré, iniciou-se em janeiro de 2011. Após 11 meses, foram percorridos 21.444km, por rodovias de SP, RJ, MG, PR, SC e GO. Em São Paulo – Capital, foi utilizada no trânsito urbano.
Constatou-se que a compressão do cilindro estava em 1.155kPa, dentro do limite. A pressão da bomba de combustível foi de 254kPa e em prefeitas condições.
A Central eletrônica não constatou nenhum tipo de erro ou problema. Sensores, bateria e pressão do combustível, em prefeitas condições.
Painel, revestimento do banco, punhos e demais plásticos, sem sinais de envelhecimento ou ressecamento. A única observação foram as laterais do tanque – onde encostam as pernas – já meio amareladas.
Não foi constatado sinais de oxidação em qualquer parafuso ou solda. Apenas dois pontos de ferrugem, nas roscas da mesa inferior de direção.
Os rolamentos da caixa de direção em excelente estado, porém com pouca lubrificação.
Partes que necessitam ser lubrificadas, como links da suspensão traseira e rolamentos das rodas em ótimas condições.
A relação secundária poderia durar mais 20.000km!
No motor, não foram constatados vazamentos. As válvulas com folgas dentro das especificações. Câmara de combustão, válvulas e pistão, apenas escurecidos, sem carbonização excessiva. Os únicos pontos de carbonização, foram no corpo de admissão, depois da borboleta, e no dorso da válvula de admissão, mas nada que pudesse comprometer o rendimento do motor.
Comando de válvulas, balancins, corrente de comando, guia e tensionador, dentro da perfeita normalidade.
Engrenagens do câmbio sem riscos e nem sinais de desgaste.
Engrenagem plástica do motor de partida em ótimas condições.
Discos de embreagem e discos separadores com desgastes normais. O primeiro disco e separador, com sinais de superaquecimento, mas ok.
Quanto à parte interna do cilindro, graças ao tratamento cerâmico, está praticamente nova e ainda com marcas do brunimento evidentes.
Motor de partida - roletado para aumentar a durabilidade – estava com carvões e induzido sem desgastes aparentes.
Após estas constatações, a moto foi remontada com juntas e lubrificantes novos para cumprir o teste de Longa Duração até os 60.000km!
Observações:
Aos 6.000km registrou o melhor consumo: 34,7km/littro.
8.130km: colisão frontal com automóvel. Reparos: manete do freio, guidão, aro de roda, lateral plástica e adesivo do tanque. Desmontagem do garfo e frente realinhada. Custo: R$722,00.
11.625km: Revisão dos 10.000km. Troca do pneu traseiro, pastilhas de freio, vela, óleo e filtros. Lubrificação da suspensão traseira, rolamentos de roda e caixa de direção. Regulagem de válvulas. Custo: R$718,00.
13.781km: Colocado um para-brisas maior e protetores de mão, para ajudar a proteger do frio, durante o Inverno.
20.000km: Levada em concessionárias Yamaha e Honda, para avaliações, recebeu a melhor oferta de compra de R$10.700,00.
Original por Francis Vieira.
Diretor editorial: Josias Silveira – email: josias@sisal.com.br
Ano37 – Número 435 – DEZEMBRO 2011.
Págs. 162-166.
O Teste com a Ténéré, iniciou-se em janeiro de 2011. Após 11 meses, foram percorridos 21.444km, por rodovias de SP, RJ, MG, PR, SC e GO. Em São Paulo – Capital, foi utilizada no trânsito urbano.
Constatou-se que a compressão do cilindro estava em 1.155kPa, dentro do limite. A pressão da bomba de combustível foi de 254kPa e em prefeitas condições.
A Central eletrônica não constatou nenhum tipo de erro ou problema. Sensores, bateria e pressão do combustível, em prefeitas condições.
Painel, revestimento do banco, punhos e demais plásticos, sem sinais de envelhecimento ou ressecamento. A única observação foram as laterais do tanque – onde encostam as pernas – já meio amareladas.
Não foi constatado sinais de oxidação em qualquer parafuso ou solda. Apenas dois pontos de ferrugem, nas roscas da mesa inferior de direção.
Os rolamentos da caixa de direção em excelente estado, porém com pouca lubrificação.
Partes que necessitam ser lubrificadas, como links da suspensão traseira e rolamentos das rodas em ótimas condições.
A relação secundária poderia durar mais 20.000km!
No motor, não foram constatados vazamentos. As válvulas com folgas dentro das especificações. Câmara de combustão, válvulas e pistão, apenas escurecidos, sem carbonização excessiva. Os únicos pontos de carbonização, foram no corpo de admissão, depois da borboleta, e no dorso da válvula de admissão, mas nada que pudesse comprometer o rendimento do motor.
Comando de válvulas, balancins, corrente de comando, guia e tensionador, dentro da perfeita normalidade.
Engrenagens do câmbio sem riscos e nem sinais de desgaste.
Engrenagem plástica do motor de partida em ótimas condições.
Discos de embreagem e discos separadores com desgastes normais. O primeiro disco e separador, com sinais de superaquecimento, mas ok.
Quanto à parte interna do cilindro, graças ao tratamento cerâmico, está praticamente nova e ainda com marcas do brunimento evidentes.
Motor de partida - roletado para aumentar a durabilidade – estava com carvões e induzido sem desgastes aparentes.
Após estas constatações, a moto foi remontada com juntas e lubrificantes novos para cumprir o teste de Longa Duração até os 60.000km!
Observações:
Aos 6.000km registrou o melhor consumo: 34,7km/littro.
8.130km: colisão frontal com automóvel. Reparos: manete do freio, guidão, aro de roda, lateral plástica e adesivo do tanque. Desmontagem do garfo e frente realinhada. Custo: R$722,00.
11.625km: Revisão dos 10.000km. Troca do pneu traseiro, pastilhas de freio, vela, óleo e filtros. Lubrificação da suspensão traseira, rolamentos de roda e caixa de direção. Regulagem de válvulas. Custo: R$718,00.
13.781km: Colocado um para-brisas maior e protetores de mão, para ajudar a proteger do frio, durante o Inverno.
20.000km: Levada em concessionárias Yamaha e Honda, para avaliações, recebeu a melhor oferta de compra de R$10.700,00.
Original por Francis Vieira.
Diretor editorial: Josias Silveira – email: josias@sisal.com.br
Ano37 – Número 435 – DEZEMBRO 2011.
Págs. 162-166.