Moto é flagrada transitando a 239km/h na BR-153, em Erechim/RS
Limite de velocidade no local é de 80km/h
O excesso de velocidade imprimido por três motociclistas no feriado de Nossa Senhora Aparecida, em Erechim, surpreendeu até os policiais rodoviários federais. Uma delas foi flagrada pelo radar com 239 km/h.
Uma blitz de rotina, com o uso de radar, acusou o abuso. Os motociclistas haviam saído de Passo Fundo, e seguiam pela rodovia Erechim — Concórdia (BR-153). Logo após serem flagrados em alta velocidade pelo radar, numa reta depois do trevo de acesso a Erechim, eles tiveram receio de serem abordados e pararam alguns metros antes do Posto da Polícia Rodoviária Federal.
A parada foi providencial, e propiciou que os policiais conseguissem abordar os motociclistas. Os nomes não foram divulgados pela PRF.
O motorista de 26 anos, que pilotava a Yamaha YZF R1, de 1000 cc, seguia a 239 km/h, o piloto de 39 anos da Honda CB 600 cc Hornet, estava a 208 km/h e o terceiro motociclista, de 28 anos, pilotava a Yamaha XJ6N de 600 cc, a 199 km/h. No local, a velocidade permitida é de 80 km/h.
Os três foram autuados com multas de 540 Ufir, o equivalente hoje a R$ 575 e foram liberados para prosseguir. Como a infração é considerada gravíssima pelo Código de Trânsito, além da multa o Detran deve abrir automaticamente um processo administrativo, e os motoristas poderão ter a habilitação suspensa por um prazo de um a três meses.
Conforme o chefe da PRF de Erechim, Regivaldo Tonon, é comum os motociclistas com máquinas mais potentes ultrapassarem a velocidade permitida nas rodovias.
— É uma imprudência e um risco tanto para os outros usuários da via, como para o próprio motociclista — salienta.
Fonte:
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Comentário postado no site:
"Considerando o número de acidentes envolvendo motociclistas, bem como o custo disso para TODOS brasileiros, sugiro que sejam tomadas medidas capazes de restringir a compra destes veículos somente para motoristas habilitados há mais tempo. Outra medida interessante é o aumento significativo do valor de seguro obrigatório, que ainda é baixo se considerarmos todo o contexto. Casos como este deveriam resultar na perda da CNH por um período não inferior a 3 anos."
É baixo porque não é o "ser postante" que paga o imposto. Por causa dessas malas que acham que estrada é autódromo, é que há tanto impostos e taxas, sem contar a rotulação generalizada que quem anda de moto recebe.