Yamalube 10W40 Semissintético
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Concordo com o Natão.
Vão subisttuir aos poucos.
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Tiago Carvalho
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
felipedonato:
Pelo visto cada fabricante tem uma tabela destas...
In:
http://www.tenereclub.com.br/viewtopic. ... 60#p135628" onclick="window.open(this.href);return false;
Pelo visto cada fabricante tem uma tabela destas...
In:
http://www.tenereclub.com.br/viewtopic. ... 60#p135628" onclick="window.open(this.href);return false;
Abraço!kablack escreveu:Temperatura x Viscosidade já foi tema de debate por aqui. Apenas relembrando o "range" de cada viscosidade.
Será que o 10w30 ou 10w40 protege sempre?
Numa temperatura ambiente de mais de 35ºC ainda defendo o uso do bom e velho 20w50.
Não tenho dúvidas quanto a partida à frio e qualidade geral do óleo 20w50 x 10w40, mas... ainda assim temos aplicações e aplicações...
Em 14/11/2011, há quase 3 anos, escrevi:
kablack escreveu:ghmauricio;
Respondendo à sua pergunta rapidamente:
Os óleos com viscosidade reduzida são superiores em todos os quesitos se comparados com os mais viscosos. Matéria prima (lubrificante base melhor), aditivação, consumo de combustível, etc.
Na torre de destilação do petróleo os óleos mais viscosos ficam mais abaixo dos menos viscosos, que são produtos mais refinados e com maior preço.
Os óleos mais viscosos são utilizados nos motores depois que as folgas internas não permitem mais o uso de um óleo de tão "fino". Um motor com mais de 50.000 km, muito provavelmente apresentará consumo elevado de um óleo 5w30, mas rodará bem com um 15w40 por mais uns 50.000 km, pelo menos.
Sempre foi assim.
Mesmo no tempo dos monoviscosos... Quando o motor se desgastava colocava-se óleo mais viscoso. Hoje em dia, inclusive, vende-se óleo 25w60, com embalagem dizendo: - "Especial para alta quilometragem."
Aprofundando um pouco:
Disponível em: http://www.icnews.com.br/2011.05.03/col ... veiculo-2/" onclick="window.open(this.href);return false;
"Lubrificante mais viscoso pode não ser a melhor opção para o motor do veículo
Marcelo Beltran *
O consumidor brasileiro, em sua maioria, ainda tem em mente que o lubrificante mais viscoso é o melhor. Criou-se uma cultura de que, quanto mais espesso, maior sua eficiência, porém, na maioria das vezes, ocorre o contrário. Por outro lado, o lubrificante menos viscoso tem melhor performance na partida à frio, pois chega mais rápido às partes superiores do motor. Esse filme mais “fino” retira menos energia do motor e da transmissão, possibilitando a redução do consumo de combustível.
O que melhora a qualidade do lubrificante não é necessariamente a quantidade de aditivos adicionados, mas a tecnologia de cada um deles. Um exemplo é a tecnologia “low saps” que busca a redução de aditivação antidesgaste convencional, visando minimizar a emissão de gases nocivos ao meio ambiente através do aumento da vida útil do catalisador (sem prejudicar o motor), assim como os aditivos modificadores de atrito na tecnologia “fuel economy”, visando a economia de combustível.
Os lubrificantes com a faixa mais baixa de viscosidade, estão em linha com a tendência de “fuel economy” (economia de combustível). Estas viscosidades são normalmente encontradas entre as faixas SAE 5W20 e SAE 10W30, e estão dentro das exigências da norma ILSAC GF-5. Em parceria com empresas de lubrificantes, cada fabricante de veículo (OEM) desenvolve um óleo adequado para cada veículo e modelo, de acordo com as necessidades do projeto.
É de fato uma tendência global o consumo de lubrificantes menos viscosos nos próximos anos, tanto pela indicação dos OEMs no manual do veículo, quanto pelo aumento da conscientização e o poder aquisitivo do consumidor final.
Ainda que minoria, haverá aumento percentual gradativo no consumo de lubrificantes de alta performance, tanto no consumo de óleos básicos sintéticos, quanto na redução da viscosidade dos mesmos.
Sabemos que levará tempo para que de forma geral o consumidor quebre o paradigma de que o lubrificante mais viscoso, nem sempre é melhor.
É bom lembrar que viscosidade é diferente de índice de viscosidade, que é a característica físico-química do óleo de manter a viscosidade em função do aumento da temperatura.
Infelizmente, na prática, o que manda no mercado nacional, na maioria das vezes, ainda é o preço, mas com o crescimento da economia brasileira este cenário deve ser minimizado através da renovação da frota e do aumento no poder aquisitivo do consumidor final.
*Marcelo Beltran é gerente técnico da TOTAL Lubrificantes do Brasil, empresa integrante do Grupo TOTAL, multinacional francesa posicionada como uma das maiores companhias globais de gás e óleo."
O senso comum diz que os óleos de menor viscosidade melhoram o consumo. (Em até 4%, segundo a Mobil)
A história começou (no brasil) com o motor Ford Ztec Rocam e seu óleo 5w30 Energy Conserving. A GM, alguns anos depois adotou o 5w30 também. A Toyota utilizava o 10w30, hoje utiliza o 10w40. A Volkswagem o 5w40. (Inclusive rolou Recall da Volks... Vários motores tiveram problemas em 2008, lembra?)
Já tem motor por aí rodando com 0w20!!!
O mesmos motores que rodavam com 20w50 agora "requerem" 10w30, 5w30.
O motor é o mesmo, o consumo de combustível é o mesmo, mas o preço do óleo é bem diferente, não?
O Mobil Super Moto 4t 20w50 (péssimo óleo por sinal), custa R$ 14,00. O novo óleo genuíno da Honda 10w30 SJ, custa R$ 18,50. Parece pouco mais caro? São mais de 30%...
O que quero dizer é que existe um mercado de lubrificantes impondo o consumo de óleos cada vez mais caros...
Acredito sim, que novos óleos de baixíssima viscosidade seja superiores aos antigos (tenho dúvidas se há redução de consumo de combustível).
O que ponho em dúvida é se estes novos óleos são realmente necessários e se realmente trazem benefícios reais em termos de consumo e lubrificação.
São informações as quais não tenho acesso...
Se quiser aprofundar:
http://www.eq.ufrj.br/sipeq/download/ef ... onomia.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
Pessoal do norte e nordeste, cuidado com a empurroterapia dos fabricantes de óleo.
Vamos lá... Fechem os olhos.. Tentem visualizar com tio Kablack... Você na rodovia com sua moto refrigerada à ar... Viagem de mais de 20km de distância... Retão "sem fim"... Ponteiro na marca dos 130 km/h... Motor girando perto dos 9.500 rpm... Temperatura do ar na marca dos 38ºC... Óleo perto da km de troca, já rodou uns 3.500 km no cárter...
Certeza que o filme lubrificantefoi para o caralho, digo, já sofreu cisalhamento e o motor está "roçando".
Abraços!
P.S.: Agora... para ligar um snow mobil no Alaska à -25 °C... Um 0w20 ainda é "óleo grosso"!!!!
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Pode usar o 10W40 sem medo de ser feliz, só tem vantagens em comparação ao 20W50 mineral.
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Pessoal, mandei minha moto tenere para revisão, ofereceram o semi sintético, preço na concessionária em SP Diamar Motos na Lapa, o mineral a R$ 13,00 o litro e o semi sintético a R$ 23,00, porem como fica o fato da moto usar o mineral e depois trocar pelo semi sintético, mesmo com a troca do filtro, sempre fica um residual no motor, isto não pode criar borra no motor?
Alfonso
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Semissintético já é uma mistura de mineral + sintético.
Pode trocar sem medo!
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Também creio que não terá problema.
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Eu utilizo nos carros ( Castrol Magnatec desde 97 em um Palio 1.6 16V e um Brava ) e já utilizei na 600 os semi-sintéticos ( Castol Actevo ) há 17 anos....rsrs...vcs estão atrasados...
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
hehehehe.
Podem mandar o semissintético pra dentro sem medo de ser feliz minha gente.
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Óleo mineral, semi-sintético e sintético – diferenças
Publicado: novembro 18, 2007 em Automóveis, Mecânica, Motocicletas, Motores Autos, Motores motos
Tags:ACEA, API, automotivo, autos, óleo, belo horizonte, bh, brservidor, Centipoise, Centistokes, escola de mecânica, JASO, lubrificante, Mecânica, mineral, motor, motores, mrdesigners, NMMA, norival, norivan, oleo sintetico, SAE, Segundos Saybolt, semi-sintético, siglas, sintético, Transmissão, troca de óleo, viscosímetro, viscosidade
O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e arrefecer, independentemente de ser mineral ou sintético.
A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos.
Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos.
Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.
Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.
Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes.
Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos.
Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético.
É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético assim como esgotar todo o óleo com uma “limpeza” no motor com o óleo a ser usado.
Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais.
Recomendo seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.
Óleos minerais
São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos
crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes
lubrificantes dependem da proveniencia e da viscosidade do petroleo cru.
Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:
A – Óleo mineral de base parafínico
O nome ¨Parafina¨, de origem Latin, indica, que estas ligas quimicas são relativamente
estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências quimicas.
Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas.
Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não ¨envelhecem¨ ou somente oxidam de forma lenta.
Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção,
demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura.
A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.
B – Óleo mineral de base naftênico
Enquanto os hidrocarbonetos parafinicos formam em sua estrutura molecular correntes,
os naftêncios formam em sua maioria ciclos.
Os naftenicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas.
Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.
C -Óleo mineral de base misto
Para atender as caracteristicas de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico em quantidades variados.
Óleos sintéticos
São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comporamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências quimicas.
Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:
1. Hidrocarbonetos sintéticos
Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados.
Estes óleos são fabricados a partirde óleos minerais, porém levam um processo de sinteticação, o qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim mais estavel a oxidação.
Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em ralaçãoa viscosidade-temperatura.
Estes hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.
2. Poliolésteres
Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e fluídos de corteos poli-alquileno-glicois, miscivel ou nãomiscivel em água tem hoje cada vez mais importância.
3. Diésteres
São ligações entre ácidos e alcoois através da perda de água.
Certos grupos formam óleos de éster que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.
Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações elevadíssimas.
Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial.
4. Óleos de silicone
Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas, altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao índice de viscosidade.
Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-polisiloxanes.
Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes resistentes a influência de produtos quimicos, tais como solventes, ácidos etc.
5. Poliésteres Perfluorados
Óleos de fluor e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra influência química.
Eles são quimicamente inertes, pórem em temperaturas acima de 260°C eles tendem a craquear e liberar vapores toxicos
Fontes de pesquisa: http://www.br.com.br" onclick="window.open(this.href);return false; / http://www.lubrificantes.net" onclick="window.open(this.href);return false; / http://www.rodotransporte.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;
Publicado: novembro 18, 2007 em Automóveis, Mecânica, Motocicletas, Motores Autos, Motores motos
Tags:ACEA, API, automotivo, autos, óleo, belo horizonte, bh, brservidor, Centipoise, Centistokes, escola de mecânica, JASO, lubrificante, Mecânica, mineral, motor, motores, mrdesigners, NMMA, norival, norivan, oleo sintetico, SAE, Segundos Saybolt, semi-sintético, siglas, sintético, Transmissão, troca de óleo, viscosímetro, viscosidade
O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e arrefecer, independentemente de ser mineral ou sintético.
A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos.
Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos.
Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.
Os óleos semi-sintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.
Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes.
Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos.
Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivale praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético.
É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético assim como esgotar todo o óleo com uma “limpeza” no motor com o óleo a ser usado.
Embora os lubrificantes sintéticos possuam características de qualidade superiores, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca, caso se utilize óleos sintéticos ou minerais.
Recomendo seguir a indicação do Manual do Proprietário para intervalo de troca.
Óleos minerais
São usados como lubrificantes com uma adequada viscosidade, originados de petróleos
crus e beneficiados através de refinação. As propriedades e qualidades destes
lubrificantes dependem da proveniencia e da viscosidade do petroleo cru.
Quando falamos em óleos minerais temos de distinguir três tipos:
A – Óleo mineral de base parafínico
O nome ¨Parafina¨, de origem Latin, indica, que estas ligas quimicas são relativamente
estáveis e resistentes e não podem ser modificadas facilmente com influências quimicas.
Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes ou levemente elevadas.
Nos lubrificantes eles são partes resistentes e preciosos, que não ¨envelhecem¨ ou somente oxidam de forma lenta.
Contém em sua composição química hidrocarbonetos de parafina em maior proporção,
demonstra uma densidade menor e é menos sensível a alteração de viscosidade/temperatura.
A grande desvantagem é seu comportamento em temperaturas baixas: as parafinas tendem a sedimentar-se.
B – Óleo mineral de base naftênico
Enquanto os hidrocarbonetos parafinicos formam em sua estrutura molecular correntes,
os naftêncios formam em sua maioria ciclos.
Os naftenicos em geral são usados, quando necessitamos produzir lubrificantes para baixas temperaturas.
Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais sintéticos e elastômeros.
C -Óleo mineral de base misto
Para atender as caracteristicas de lubrificantes conforme necessidade e campo de aplicação a maioria dos óleos minerais é misturada com base naftêncio ou parafínico em quantidades variados.
Óleos sintéticos
São, ao contrário dos óleos minerais, produzidos artificialmente. Eles possuem, na maioria das vezes, um bom comporamento de viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas, alta resistência contra temperatura e influências quimicas.
Quando falamos em óleos sintéticos temos de distinguir cinco tipos diferentes:
1. Hidrocarbonetos sintéticos
Entre os hidrocarbonetos sintéticos destacam-se hoje com maior importância de um lado os polialfaoleofinas (PAO) e os óleos hidrocraqueados.
Estes óleos são fabricados a partirde óleos minerais, porém levam um processo de sinteticação, o qual elimina os radicais livres e impurezas, deixando-os assim mais estavel a oxidação.
Também consegue-se através desde processo um comportamento excelente em ralaçãoa viscosidade-temperatura.
Estes hidrocarbonetos ¨semi-sintéticos¨ atingem IV (Índices de Viscosidade) até 150.
2. Poliolésteres
Para a fabricação de lubrificantes especiais, fluidos de freios, óleos hidraúlicos e fluídos de corteos poli-alquileno-glicois, miscivel ou nãomiscivel em água tem hoje cada vez mais importância.
3. Diésteres
São ligações entre ácidos e alcoois através da perda de água.
Certos grupos formam óleos de éster que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de graxas lubrificantes.
Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações elevadíssimas.
Dos óleos sintéticos eles tem o maior consumo mundial.
4. Óleos de silicone
Os silicones destacam-se pela altíssima resistência contra temperaturas baixas, altas e envelhecimento, como também pelo seu comportamento favorável quanto ao índice de viscosidade.
Para a produção de lubrificantes destacam-se os Fenil-polisiloxanes e Methil-polisiloxanes.
Grande importância tem os Fluorsilicones na elaboração de lubrificantes resistentes a influência de produtos quimicos, tais como solventes, ácidos etc.
5. Poliésteres Perfluorados
Óleos de fluor e fluorclorocarbonos tem uma estabilidade extraordinária contra influência química.
Eles são quimicamente inertes, pórem em temperaturas acima de 260°C eles tendem a craquear e liberar vapores toxicos
Fontes de pesquisa: http://www.br.com.br" onclick="window.open(this.href);return false; / http://www.lubrificantes.net" onclick="window.open(this.href);return false; / http://www.rodotransporte.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;
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Re: Yamalube 10W40 Semissintético
Esse artigo me fez lembrar da discussão do pessoal criticando veementemente a mistura do Motul 5100 10w50 com o Motul 5100 15w50. Falando que o motor ia pifar se fizesse isso. Mesmo óleo mesmo aditivo, mesma base e viscosidades bem pouco diferentes.
Que era necessário ate fazer flush do motor kkkk... Senão ia dar muita merda!
Que era necessário ate fazer flush do motor kkkk... Senão ia dar muita merda!